CONCRETO A BASE DE CANA

on quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A cinza resultante da queima do bagaço da cana-de-açúcar, as garrafas de refrigerantes e o óleo de cozinha saturado, três dos resíduos que mais causam prejuízos à natureza, contaminando rios, indo para os lixões ou mesmo espalhados nos quintais, poderão ser aplicados no setor da construção civil, substituindo integralmente o cimento, a areia e até a água. É a conclusão de um projeto de pesquisa do Departamento de Química da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em fase de registro de patente. 
A novidade foi apresentada durante a 5ª Mostra Tecnológica, realizada em julho no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, um dos eventos paralelos à Feira Metal mecânica, pela coordenadora do estudo, professora doutora Eurica Nogami, que atua na Análise de Traços e Química Ambiental. Ela desenvolve pesquisas com várias misturas para substituir o cimento. 
A que mais chamou a atenção de empresários do setor, no entanto, foi a que aproveita as cinzas que resultam da queima do bagaço da cana-de-açúcar, usado na produção de energia elétrica. Eles se mostraram interessados na entrada da nova argamassa no mercado por acreditarem que ela poderá substituir facilmente o concreto tradicional por ter custos bem inferiores ao do produto tradicional.

Texto retirado do site Verde Visão:  http://www.verdevisao.com/

on terça-feira, 9 de novembro de 2010

1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo
O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade.  A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.

2. Poupe Água e Energia
 A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear
3. Não Desperdice
Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados
4. Cuide dos Animais e Plantas
Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados
5. Cuide das Árvores
Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.
6. Não Polua
 Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

7. Coleta seletiva de lixo
Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso, procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.

8. Conheça e conviva com a natureza
Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o por-de-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.

9. A natureza não vota e nem se defende. Faça você por ela!
Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa. Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representantes comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.

10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação
A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas!

O autor é o escritor Vilmar Sidnei Demamam Berna
que autoriza a livre reprodução desde que citada a fonte e autoria

Conciliando Tecnologia e Sustentabilidade

on quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ecologia Urbana

Nós inventamos a tecnologia desde que nos entendemos como seres pensantes: Flechas, arcos, lanças de madeira com pedras polidas, cordas e o próprio fogo são invenções e manipulações tecnológicas que condizem com o avanço do espírito humano à época em que vieram a lume. Também é verdade que estas mesmas tecnologias rudimentares foram mal-utilizadas em diversas ocasiões: provocando mortes ou o desnivelamento antinatural dos iguais em essência, sempre fica claro que tanto sua criação como uso mal intencionados são ambos nascidos da mesma fonte: a mente humana. Por este justo motivo é que não procede a preocupação atual de certos grupos em colocar, na posição de vilões, os recursos tecnológicos e seus benefícios. É inegável, portanto, que a tecnologia muito já fez por nós como raça, basta olhar para os padrões de qualidade de vida (como expectativa de vida e a medicina moderna) que podemos desfrutar hoje, ainda que existam grandes divergências em nosso mundo. É claro que não podemos negar que a busca pelo avanço tecnológico já trouxe e ainda traz sérios prejuízos ao meio ambiente. Resta-nos, aprender com nossos erros a criar uma consciência capaz de discernir até onde podemos abusar da sorte e aprender a tentar minimizar nossos impactos, afinal de nada adianta melhorar os padrões de vida se em pouco tempo talvez não exista mais condições dela se manter no planeta.
É justamente neste ponto que o pensamento sustentável deve se fazer prevalecer sobre os recursos tecnológicos – e nós somos os maiores responsáveis pela inversão desta lógica. Vale também lembrar que vivemos em uma sociedade capitalista, e, portanto precisamos também aprender a equilibrar a ganância com o bem-estar coletivo. A nanotecnologia tem dado fartas provas de que a sustentabilidade, mais uma vez, depende da nossa capacidade de fazer surgir tecnologias que não agridam o meio onde vivemos. Da mesma forma, a indústria automobilística tem caminhado a passos largos rumo à produção em larga escala dos carros híbridos e elétricos. Não faz sentido colocar a culpa na tecnologia por todos os problemas ambientais e querer desatrelar-se da mesma, uma vez que esta é fruto de nossas mentes e trabalho, e sem ela é impossível dizer se ainda estaríamos aqui nos tempos atuais. Como tudo na vida o importante é encontrar um equilíbrio adequado e aprender com nossos erros visando sempre evoluir e o melhor para a manutenção de nossa vida. 
E é essa essência da Ecologia Urbana.