ENERGIA

on sábado, 8 de janeiro de 2011

Ventos sopram a favor 
por Eliane Sobral

Se os países-membros do G-20 avançarem em suas políticas ambientais, o mercado global de energia limpa, que inclui solar, eólica e biomassa, poderá receber uma injeção de investimentos de US$ 2,3 trilhões até 2020. É, pelo menos, o que aponta um levantamento coordenado pela Pew Charitable Trusts, instituição americana sem fins lucrativos. A maior parte dos recursos, cerca de  40%, será direcionada a projetos na China, Índia, Japão e Coreia do Sul. O Brasil poderá receber US$ 8 bilhões anuais.

Energia de estrume

As vacas da fabricante chinesa de laticínios Huishan Dairy estão colaborando com o meio ambiente. O estrume delas está sendo usado para que seja transformado em energia. A  empresa criou o maior conversor de metano do mundo e está utilizando os dejetos de 60 mil de suas 250 mil vacas para gerar 5,66 megawatts, o suficiente para abastecer cerca de 26 mil residências. O equipamento obtém metano fermentando o estrume de vaca e o transforma em energia.

2011: O ANO DAS FLORESTAS

As florestas ocupam 31% de todo o território terrestre, mas veem diminuindo anualmente.
Por Revista ISTOE/ Redação da DINHEIRO
De olho nisso, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Segundo o órgão, as florestas servem de abrigo para 300 milhões de pessoas e garantem a sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas. A ideia da iniciativa é conscientizar a população de que a preservação é fundamental para o planeta. Acompanhe a seguir outros dados:

- US$ 320 bilhões é o potencial econômico das florestas. Isso, sem que sejam desmatadas
- 13 milhões de hectares são perdidos anualmente. É o equivalente ao tamanho da Inglaterra
- 20% das emissões mundiais de CO2 são ocasionadas pelos desmatamentos ao redor do globo

CIDADES PLANEJADAS

Com o progressivo abandono das áreas rurais, as metrópoles vêm se transformando em lugares inóspitos.
por Rosenildo Gomes Ferreira
Hoje, elas são vistas como sinônimos de transporte caótico, poluição e insegurança. Uma possível resposta à degradação urbana é a cidade planejada. Só que a nova safra de projetos desse tipo têm como principal apelo a sustentabilidade. 

Desde o uso de energia renovável (solar, por exemplo) até a eliminação do transporte individual. Uma delas é a Songdo City (ver ilustração) que está sendo construída na Coréia do Sul. 
O projeto é orçado em US$ 35 bilhões e inclui modernas torres comerciais e residenciais, além de uma imensa área verde. Ao lado, outros empreendimentos com a mesma pegada: 

RESÍDUOS

O exemplo brasileiro
por Rosenildo Gomes Ferreira
A Lei de Resíduos Sólidos poderá colaborar para reduzir drasticamente as emissões de dióxido de carbono (CO2). A estimativa é do Centro de Tecnologia de Embalagem. Hoje, o País produz 200 mil toneladas de lixo por dia, responsáveis pela emissão de 11 milhões de toneladas de CO2. A redução dos descartes pode ter o seguinte impacto:
Energia da reciclagem

O município de Kristianstad, na Suécia, é um dos primeiros do planeta a  reduzir a quase zero o consumo de combustíveis fósseis. Em vez do carvão e do petróleo, os 80 mil habitantes usam detritos para gerar energia. A lista inclui dejetos biológicos, como esterco e tripas de porco, além de óleo de cozinha usado e casca de batata. Eles são processados e produzem o biogás utilizado no sistema de aquecimento dos prédios e para mover a frota de veículos. O projeto, que inclui a usina de incineração, custou US$ 144 milhões.