APRENDA A MONTAR UMA CASA SUSTENTÁVEL SEM GASTAR MUITO

on quarta-feira, 15 de junho de 2011

Atitudes simples fazem a diferença no bolso e no meio ambiente
Cláudia Pinho, do R7

Na hora de construir ou reformar um imóvel, não é preciso lançar mão de ideias mirabolantes para evitar o impacto ambiental. Escolhas simples e pequenas ações podem fazer toda a diferença e contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente.
E quando falamos em construção sustentável, não nos referimos apenas aos grandes empreendimentos. Segundo especialistas ouvidos pelo R7, qualquer um pode ter uma casa sustentável. E melhor, sem grandes investimentos. Trocar o vaso sanitário comum por um com acionamento duplo (que utiliza menos água para resíduos líquidos e mais para sólidos), por exemplo, pode significar uma economia de até 36 litros de água por dia em uma casa com três pessoas.
Substituir o ar condicionado por ventilador, consertar vazamentos, comprar eletrodomésticos com o selo A do procel (que gastam menos energia) e evitar desperdícios durante uma obra também são atitudes simples que fazem a diferença no bolso e no meio ambiente.
Segundo Vanderley John, professor associado da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e membro do CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), sustentabilidade é tudo o que é viável.
- Quando falamos em sustentabilidade, devemos levar em conta os lados econômico, social e ambiental. Temos de buscar solução que englobe esse tripé.

Para o engenheiro Marcelo Vespoli Takaoka, presidente do CBCS, esse tipo de encontro “é muito importante para apresentar oportunidades que existem dentro da área da construção civil para reduzir os custos no futuro”.

Economia de longo prazo

O preço elevado de alguns materiais ecologicamente corretos ainda é um entrave na hora de construir. Mas o que os especialistas querem mostrar é que, a longo prazo, a economia gerada compensa o investimento, diz Takaoka.

- Para as construtoras, é importante saber que vale a pena investir 5% ou 6% a mais nos projetos para reduzir os futuros gastos com condomínio no futuro, por exemplo. Isso melhora a imagem das empresas e atrai clientes.
O mesmo se aplica ao consumidor final, aquele que pretende construir ou reformar a sua própria residência. Para John, é preciso ficar atento porque, muitas vezes, o barato sai caro.
- Comprar material inferior visando apenas a economia imediata pode causar prejuízos enormes no futuro. Alguém vai pagar essa conta lá na frente.
E é bom ficar atento aos chamados selos verdes. Nem sempre eles são confiáveis. De acordo com John, “infelizmente, existem até selos à venda. Por isso, é importante checar quais as suas regras públicas”.

 PARA LER A NOTICIA COMPLETA CLIQUE AQUI

PLANO NACIONAL DE COMBATE A MUDANÇAS CLIMÁTICAS

on segunda-feira, 13 de junho de 2011


Brasil é dono de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo industrializado e se encontra em posição privilegiada.

O combate às mudanças climáticas cria um cenário para o desenvolvimento sustentável no Brasil. Ao combinar crescimento e o uso racional dos recursos naturais para enfrentar o aquecimento global, o País pode tornar-se uma das principais potências verdes do século 21. Enquanto a maioria das nações desenvolvidas e países emergentes depende fortemente da queima de combustíveis fósseis, o Brasil é dono de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo industrializado e se encontra em posição privilegiada para sair na frente na transição para uma economia de baixo carbono.
Para isso, porém, tem a missão dupla de superar obstáculos no combate ao desmatamento enquanto busca caminhos para um crescimento econômico sustentável. O plano estabelece uma série de iniciativas integradas voltadas para a redução de emissões nos principais setores da economia brasileira, além de oferecer alternativas para o desenvolvimento sustentável. As medidas vão desde o aumento do uso de etanol na próxima década à substituição de geladeiras ineficientes e a duplicação da área de floresta plantada no País. O documento chamou a atenção da comunidade internacional por estabelecer, pela primeira vez, metas domésticas de redução do desmatamento na Amazônia. Segundo o último inventário do Ministério da Ciência e Tecnologia, cerca de 75% das emissões brasileiras são resultado de processos de mudança do uso do solo, o que inclui desmatamento, incêndios florestais e degradação da vegetação nativa.
Discursando na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2009, em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação das metas, propondo uma redução de 80% do desmatamento até 2020, por consequência evitando a emissão de 4,8 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera. "O que representa mais do que a soma dos compromissos de todos os países desenvolvidos juntos", disse.
O plano constitui uma das principais ferramentas para que o Brasil alcance os compromissos voluntários de redução de gases do efeito estufa entre 36,1% e 38,9%, apresentados pelos negociadores brasileiros na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, realizada em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro de 2009. O cumprimento dessas metas passará pela intensificação e aperfeiçoamento do trabalho de monitoramento e fiscalização da floresta e de outros biomas nacionais, somado à regularização fundiária e incentivo a atividades sustentáveis. O conjunto dessas medidas compõe o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que já tem apresentado resultados históricos na proteção do ambiente.

PARA CONFERIR A NOTÍCIA COMPLETA CLIQUE AQUI

12 AÇÕES CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL


1. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.
2. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado. Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.
3. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético.  Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).
4. Não deixe seus aparelhos em standby. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.
5. Mude sua geladeira ou freezer de lugar. Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!
6. Descongele geladeiras e freezers antigos… Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.
7. Feche suas panelas enquanto cozinha. Simples, não? Ao fazer isso você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar. Já as panelas de pressão economizam cerca de 70% do gás utilizado!
8. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias. Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.
9. Tome banho de chuveiro. E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.
10. Use menos água quente. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.
11. Pendure ao invés de usar a secadora. Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.
12. Nunca é demais lembrar: recicle. Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).